sábado, maio 22, 2010

Etiquetas / Tags

Acabados!
O Blogue daqui a pouco faz 4 anos e como tal começa a ser dificil procurar tópicos antigos. Por isso quando colocarem novos tópicos, por favor coloquem as chamadas etiquetas ou tags no tópico para ser mais fácil de futuro procurar aquele tópico que tanto gostámos.
Como podem reparar, no lado direito está agora a chamada nuvem das tags, depois basta clicar na palavra e automáticamente vamos ter ao tópico pretendido.
Aos que tiverem tempo, podem também colocar as etiquetas nos tópicos que já existem, na parte de editar as mensagens.
As tags devem ser curtas, apenas 1 ou no máximo 2 palavras.

Em relação às t.shirts, espero que se organizem, a ver se é desta.

O Acabado na Beach!

quinta-feira, maio 20, 2010

Pessoal, a votação da t-shirt está viciada, alguem está a votar mais que uma vez apagando os cookies!!!

Acho que para a votação ser justa e sem trafulhice só quem devia votar era o pessoal registado no blogue, como o blogue está cheio de anónimos chicos espertos não se pode confiar nesta votação.

Contratação de última hora!


-Cobra Moura assinou por 5 épocas com mais uma de opção.(clicar na imagem)

quinta-feira, maio 13, 2010

Votação T-Shirt Acabados 2010





Aqui estão as versões da T-shirt oficial dos Acabados 2010.

Como podem ver no lado direito da página está aberta a Votação que vai decorrer até dia 21 de Maio para escolher uma destas versões para ser encomendada. A cor não será obrigatoriamente a apresentada.Se as quiserem ver melhor passem pelo Facebook na página dos Acabados:

Por isso votem na que mais gostarem e depois encomendem o vosso novo fato dominguêro!!!
Se alguem tiver mais propostas é só chegar-se à frente.

quarta-feira, maio 12, 2010

No tempo do Salazar quem mandava infelizmente era o Salazar, não havia Clube S nem Clube P nem Clube B, havia um só Clube, o Clube Salazar

Atenção, isto não é Futebol, é HISTÓRIA! (por isso pode-se falar)

As provas de que o Clube B não era o clube do regime "Salazarista"




Nos últimos tempos tem sido comum encontrar espalhada pela blogosfera uma redonda e persistente mentira, segundo a qual o Clube B seria um clube conotado com o antigo regime ou protegido pelo mesmo.
Em cerca de trinta anos de adepto de futebol nunca tinha ouvido tal coisa, e foi preciso aparecerem uns iluminados, fanatizados e instrumentalizados por um certo poder, para ver lançada no ar essa atoarda, como se se tratasse da mais cristalina das evidências.

A afirmação é tão absurda que não mereceria mais que o silêncio. Mas ainda assim, não gostaria de perder a oportunidade de deixar aqui algumas notas, para que os mais novos não se deixem enganar, e a partir das quais se pode ver o ridículo em que caem aqueles que, por fraqueza de espírito, ingenuidade ou ignorância, se deixam manipular e fanatizar por quem deles se serve e assim perpetua um poder bem mais absoluto do que devia, e para o qual a ética e a justiça estão, não na ponta da espingarda como diria Mao-Tse-Tung, mas sim numa qualquer comemoração triunfante na Alameda das Antas. Vejamos:

1 - Será o menos importante, mas para começar, a cor vermelha diz bastante. Salazar, que nem sequer gostava de futebol, nunca patrocinaria um clube com as cores da sua figadal inimiga União Soviética. A comunicação social até foi forçada a utilizar a palavra “encarnados” para descrever o Clube B, de modo a não conjugar “vermelhos” com “vencedores”, o que poderia ser dramático para o regime. Ao contrário do Real Madrid – que usava cores queridas aos falangistas de Franco -, o Clube B usava as cores da revolta. Diria até que, por exemplo, o azul e o branco ficariam esteticamente bem melhor com toda a simbologia salazarista.

2 - O Estado Novo teve início em 1926 e começou a desintegrar-se em 1961 com as crises estudantis e a guerra colonial. Pois foi precisamente na fase decadente do antigo regime que o Clube B emergiu como força dominante do desporto português.
Nos primeiros vinte e cinco campeonatos nacionais (entre 1934 e 1959, ou seja o período mais relevante do Salazarismo), a lista de vencedores é encabeçada pelo Clube S com 10 títulos, seguindo-se o Clube B com 9, o Clube P com 5. O Clube B tinha portanto vencido 36 % dos campeonatos – em 2010 tem 45%...

3 - O 25 de Abril foi, como todos sabem, em 1974. Pois nas três épocas seguintes o Clube B foi tri-campeão!. Nos vinte anos a seguir à revolução o clube da Luz, não parecendo sentir nada o fim da ditadura, venceu 10 campeonatos, 7 taças, e foi a 3 finais europeias. No mesmo período o Clube P conquistou 8 campeonatos, 5 taças e foi a 2 finais europeias. O Clube S venceu 2 campeonatos e 2 taças.
A crise do Clube B, e a consequente hegemonia do Clube P, deu-se apenas devido às sucessivas má gestões de Jorge de Brito (neste caso mais de quem o acompanhava), e sobretudo, Manuel Damásio e Vale e Azevedo que, paralelamente a outros aspectos, abriram campo aos triunfos do Clube P das últimas décadas.

4 - Por falar em presidentes, o Clube B foi ao longo da sua história, e enquanto durou o regime anterior, quase sempre presidido por ilustres oposicionistas. Félix Bermudes foi perseguido pela PIDE, e no consolado de Tamagnini Barbosa o clube chegou a correr o risco de ser encerrado pelo governo por alegadamente estar tomado por “conspiradores”. Um outro presidente (Júlio Ribeiro da Costa) teve mesmo de se demitir para que o clube não fosse mais penalizado pelo regime, dada a sua forte conotação política com a oposição. O Clube B chegou a ter um presidente operário (Manuel Afonso, também, naturalmente, oposicionista), e foi, de longe, o clube desportivo que mais problemas criou a Salazar, como de resto seria de esperar numa agremiação tão marcadamente popular desde a sua fundação.

5 - Os órgãos sociais do Clube B sempre foram eleitos democraticamente, o que por diversas vezes foi alvo do olhar recriminador da PIDE, que acompanhou os actos eleitorais e assembleias-gerais bem de perto. Durante muitos anos foi o Clube B a única das grandes instituições do país onde o poder era escolhido através de voto livre e democrático. Nem o Jornal do clube escapou à perseguição, sobretudo quando tinha à sua frente José Magalhães Godinho.

6 - Os poderes públicos apoiavam tanto os “encarnados” que em 1956 escolheram o Clube S – por convite - para participar na primeira edição da Taça dos Campeões Europeus, apesar do campeão da época anterior ter sido o Clube B.

7 - O Estádio das Antas, construído com fortíssima ajuda do regime, e financiado por gente a ele ligada, foi inaugurado num dia 28 de Maio, data em que Gomes da Costa havia partido do norte em direcção a Lisboa para instalar a ditadura em Portugal, 26 anos antes. Curiosamente, o Clube B estragou a festa e venceu por… 2-8!!
Pelo contrário, o Estádio da Luz foi construído (muitas vezes literalmente) pelos sócios do Clube B, sem recurso a quaisquer subsídios, e permitiu ao clube acabar com os sucessivos despejos a que foi sujeito e a que foi estoicamente resistindo. Curiosamente, o estádio que o Clube B utilizava antes tinha sido arrendado pelo Clube S (clube da aristocracia lisboeta), que então lhe chamava Estádio 28 de Maio. O Clube B não só fez questão de o inaugurar num dia 5 de Outubro, como lhe mudou o nome, designando-o apenas por “Campo Grande”.

8 - No início dos anos quarenta, época dourada de Salazar, o Clube P beneficiou da ajuda dos seus influentes homens do poder para, através de dois cirúrgicos alargamentos, evitar cair para a segunda divisão, após se ter classificado em terceiro lugar no seu campeonato regional, que na altura apurava as equipas (os dois primeiros) para a prova nacional. Mal se sabia que, décadas e décadas depois, seria novamente a sua influência a evitar a descida, agora por motivos bem diferentes, e bem mais nebulosos.



Saudação fascista dos jogadores do Clube P



Saudação fascista dos jogadores do Clube S

9 - Como referiu Manuel Alegre – insuspeito de salazarismo – os relatos dos jogos do Clube B, e as suas vitórias, eram motivo de grande regozijo entre os exilados políticos. O Clube B era mesmo, para alguns deles, o único motivo de orgulho no seu país.

10 - O Clube B foi campeão europeu com jogadores que faziam parte dos movimentos de libertação das colónias, como Santana e Coluna. Obviamente que Salazar não teve alternativa senão engolir o sapo e colar-se ao êxito do clube, aproveitando-se dele para efeitos políticos.

11 - Nas comemorações da vitória aliada na segunda guerra mundial, toleradas por Salazar apenas por receio de represálias dos vencedores – sobretudo a tradicional aliada Inglaterra – viram-se nas ruas bandeiras de França, dos Estados Unidos, de Inglaterra e…do Clube B, estas naturalmente substituindo as da URSS, e utilizadas por oposicionistas comunistas.

12 – O hino do Clube B (“Ser B....quista”) cantado por Luís Piçarra não é o original do clube. O primeiro hino, composto por Félix Bermudes, chamava-se “Avante Clube B” e foi silenciado pelo regime.

13 – O Estádio da Luz passou 17 anos, desde a sua fundação, sem ser utilizado pela selecção nacional. Só já nos anos setenta se disputou o primeiro jogo de Portugal num estádio do Clube B. Nunca se jogou a final da taça na Luz ou em qualquer outro estádio utilizado pelo Clube B, ao contrário do que aconteceu nas Antas, onde o Clube P disputou (em casa) nada menos que três finais, antes e depois do 25 de Abril.

14 - O primeiro grande escândalo de arbitragem na história do futebol português valeu um título ao Clube P. Estávamos em 1939, no auge da ditadura salazarista, e no jogo decisivo os “vermelhos” viram um golo anulado nos últimos instantes, que valeria a vitória e o título. Também a história Calabote (que foi irradiado) está mal contada – e em breve poderei falar dela -, e de resto redundou num outro título para o Clube P, que aliás já na altura demonstrava uma propensão enorme para se envolver em questões desta natureza.

15 – Ao longo dos anos do regime ditatorial, as situações em que os poderes públicos e federativos prejudicaram o Clube B administrativamente sucederam-se. Uma das mais conhecidas foi a não autorização para adiar o jogo da Taça de Portugal frente ao V. S..úbal, marcado para o dia seguinte à final de Amsterdão em 1962. Mas houve outras, como a marcação da repetição de um jogo para três dias antes da tal jornada de Calabote, obrigando o Clube B a um desgaste adicional que lhe poderá ter custado o título.

16 – Nunca em tempo algum o Clube B teve um seu sócio, ou mesmo adepto, como presidente de organismos ligados à arbitragem do futebol. O Clube P é o que se sabe, e o Clube S também não se pode queixar pois tem agora lá um “emblema de ouro”.

17 - O Clube B conquistou mais títulos nacionais nas modalidades extra-futebol em democracia (57), do que em ditadura (44). Ao contrário, por exemplo, do Clube P, que à excepção do caso específico do hóquei em patins, tem mais títulos antes da revolução de Abril do que depois (25 antes -19 depois).

18 - O Clube B tem entre os seus adeptos gente de todos os estratos sociais e sectores políticos. Mas convenhamos que Álvaro Cunhal, José Saramago, Xanana Gusmão, António Guterres, Jerónimo de Sousa, António Vitorino de Almeida, Artur Semedo, Manuel Alegre, Miguel Portas e muitas outras figuras da esquerda portuguesa, simpatize-se mais ou menos com elas, nunca seriam seguramente adeptos de um clube de algum modo relacionado com o regime fascista.

19 – É curioso que o Clube B, tendo adeptos espalhados pelo país e pelo mundo, tem maior expressividade precisamente nas zonas mais conhecidas pelo seu combate ao fascismo, ou seja Alentejo – onde a percentagem de b...quistas é absolutamente esmagadora - e cintura industrial de Lisboa, nomeadamente a margem sul do Tejo. Pelo contrário, o Clube P tem a grande maioria dos seus adeptos concentrados na região norte, pouco conhecida pelo combate democrático – pode ser injusto para muitos dizê-lo, mas a verdade é que a maioria dos agentes da PIDE eram nortenhos, e a maioria dos detidos eram provenientes justamente das zonas onde existe maior expressão do Clube B.
Nos anos quentes da reforma agrária, no pós-revolução, sei de pessoal das UCP’s alentejanas que se organizava em excursões para os jogos internacionais do Clube B.

20 – Seria interessante também fazer a contabilidade dos adeptos e sócios do Clube B nas ex-colónias. Como seria possível haver tantos b....quistas, por exemplo, em Angola e Moçambique, se o clube tivesse alguma conotação com o regime que durante anos lhes negou a independência e lhes deu a guerra?

in http://vedetadabola.blogspot.com


"o Clube B só ganhava por causa do Salazar!"

Neste últimos tempos, os adversários do Clube B, designadamente os adeptos do Clube P, têm recorrido a uma versão muito particular para explicar a riqueza do palmarés do Clube B, sobretudo no que diz respeito às épocas gloriosas dos anos 60 e 70. Segundo essas mesmas versões, os sucessivos títulos do Clube B só foram conquistados à custa da protecção superior do regime anterior ao 25 de Abril; uma das expressões reiteradamente utilizadas é a de que, e passo a citar, “o Clube B só ganhava por causa do Salazar!”.

Este discurso não é novo, mas ressurgiu em força após a conquista do 31º título do historial do clube. O problema gerado pela difusão constante desta falsidade, como demonstraremos de seguida, é que de tantas vezes repetido, começa a parecer verdadeiro... Aliás, nestas últimas semanas, não têm faltado as declarações de várias personalidades distintas, desde comentadores encartados a populares anónimos, repetindo a “cassete” ensaiada até à exaustão. Já todos sabemos que, nestas coisas do futebol, a fé clubista dita leis implacáveis: se ouvimos algo a favor do nosso clube é verdade, se a referência é desagradável, então deve ser mentira...
A única solução neste tipo de contextos é recuperar a verdade através do recurso aos factos, à realidade indesmentível dos dados estatísticos. Por outro lado, é igualmente possível e aconselhável analisarmos alguns aspectos concretos que desmentem claramente a tal história que muitos insistem em divulgar.

Em primeiro lugar, comecemos por uma constatação evidente: o Clube B venceu muitos campeonatos na década de 60, não por causa do regime, mas devido à espantosa qualidade da sua equipa de futebol. Um argumento basta para comprovar o facto: mesmo que em Portugal tivesse existido a tal protecção e o Clube B fosse campeão sem mérito, como explicar as duas Taças dos Campeões Europeus de 1961 e 62? Como explicar as 5 presenças em 8 anos na final da mesma competição (61, 62, 63, 65 e 68)? Não me parece que a influência do regime fosse tão poderosa que conseguisse manipular os resultados de dezenas de jogos disputados em vários estádios da Europa. Aliás, o valor e o prestígio da equipa foram inúmeras vezes reconhecidos internacionalmente, razão pela qual recebeu prémios que com inteira justiça recompensaram as magníficas carreiras dos jogadores dessas épocas memoráveis.

Um outro aspecto que é mencionado com frequência, está relacionado com a origem de vários jogadores que foram determinantes nas vitórias desses anos: refiro-me à presença numerosa de atletas oriundos das então colónias portuguesas. Esquecem os detractores que qualquer clube português dessa altura possuía jogadores africanos, sobretudo de Angola e Moçambique, pelo que o recurso a esses jogadores não era privilégio exclusivo do Clube B, como facilmente se pode comprovar ao consultar os plantéis dos clubes que disputaram esses campeonatos.

Outro elemento que é omnipresente na tal versão parcial e injusta dos factos, é pretender convencer os adeptos do futebol que o Clube B deixou de ganhar depois de ser instaurada a liberdade em Portugal. Isto é, querem passar a ideia que a partir de 25 de Abril de 1974, o Clube B abandonou a posição de liderança incontestável que possuía anteriormente. Nada mais falso, como veremos!!!
Se repararmos na lista dos vencedores do Campeonato Nacional da 1ª divisão, verificamos que entre 1974/75 e 1994/95, precisamente os 20 anos que se seguiram ao 25 de Abril, os campeões foram os seguintes:

1975 – Clube B
1976 – Clube B
1977 – Clube B
1978 – Clube P
1979 – Clube P
1980 – Clube S
1981 – Clube B
1982 – Clube S
1983 – Clube B
1984 – Clube B
1985 – Clube P
1986 – Clube P
1987 – Clube B
1988 – Clube P
1989 – Clube B
1990 – Clube P
1991 – Clube B
1992 – Clube P
1993 – Clube P
1994 – Clube B
1995 – Clube P

Conclusão: nos 20 anos (21 campeonatos) subsequentes ao 25 de Abril, o Clube B conquistou 10 títulos, o Clube P 9 e o Clube S 2. O Clube B tem praticamente tantos campeonatos como os dois principais opositores... Nada mau para uma equipa que acusam de ter “desaparecido do mapa” após a Revolução... É evidente que começa a notar-se uma preponderância do Clube P, que começava a demonstrar cabalmente as suas virtudes em termos de organização, gestão e sobretudo construção de excelentes equipas de futebol. Convém ainda acrescentar que, neste período, o Clube B continuou a evidenciar a sua hegemonia conquistando 9 Taças de Portugal, algumas delas precisamente contra o seu rival Clube P, tendo mesmo vencido o adversário em pleno Estádio das Antas em 1983...

Nesta altura, podemos legitimamente perguntar quais foram as causas reais e indiscutíveis que conduziram o Clube B a 11 penosos anos de jejum? Como demonstrámos nas linhas anteriores, os motivos não têm rigorosamente nada a ver com o anterior regime, com o 25 de Abril ou com qualquer outro acontecimento da nossa História recente. As causas da decadência do Clube B foram claramente três, e manifestaram-se sobretudo a nível interno:

1. Sucessão de Presidentes e das respectivos equipas de gestão que foram empobrecendo o Clube B a vários níveis: o processo começou com Jorge de Brito, passou por Manuel Damásio e atingiu o auge (dramático) com Vale e Azevedo, que destruiu as principais características que o clube ainda possuía: bons jogadores, credibilidade interna e externa, gestão adequada às novas realidades desportivas e empresariais contemporâneas;

2. Confirmação do Clube P como equipa de primeiro plano (tanto em termos nacionais como no plano internacional), fruto de uma elevada eficácia organizativa e de uma política acertada no que concerne a contratações de jogadores de qualidade;

3. Decréscimo acentuado da denominada “Mística B...quista”, que foi perdendo importância e influência devido ao número elevadíssimo de jogadores de qualidade duvidosa que passaram pela equipa, descaracterizando de forma acentuada o outrora poderoso e eficaz balneário do Clube B. Veja-se, a título de exemplo, o que foi feito após a conquista do campeonato em 1994: a equipa foi desmantelada em poucas semanas, o treinador vitorioso (Toni) foi dispensado, e as mais valias resultantes do título foram desbaratadas de um modo irresponsável e comprometedor, como aliás os 11 anos de jejum que se seguiram amplamente demonstram.

Conclusão: penso que estamos na altura de proceder a uma reposição cabal e abalizada dos factos respeitantes ao percurso do Clube B dos últimos 40 anos. Não foi o regime que recuperou de uma desvantagem de dois golos contra o todo-poderoso R.M, e acabou por golear os madrilenos por 5-3 numa das melhores finais de sempre da Taça dos Campeões.

O Tri-Campeonato conquistado logo a seguir ao 25 de Abril (75,76 e 77) constituiu um sinal evidente que muitos fingiram ignorar: apesar das convulsões internas ditadas pelo conturbado período pós revolucionário, o Clube B continuou a demonstrar de forma clara e inequívoca que continuava a ser o grande baluarte do futebol português. Mais tarde, algumas decisões infelizes de certas personalidades que passaram pelo clube ocupando cargos para os quais não tinham qualquer competência, arrastaram o Clube B para um lamaçal de derrotas, recordes negativos e ausência de títulos.

By: http://futeboltuga.com/

Tshirt Alternativa...

quarta-feira, maio 05, 2010

Deputado do PS furta gravadores de jornalistas

in Record

O que mudou entre 1978 e 2010

Situação: O fim das férias.

Ano 1978:
Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.

Ano 2010:
Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.

Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

Ano 1978:
Não se passa nada.

Ano 2010:
As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.

Ano 1978:
O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano 2010:
A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.

Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Ano 1978:
Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Apertam as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano 2010:
A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

Ano 1978:
Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.

Ano 2010:
Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe uma sova com este.

Ano 1978:
O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai para a universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

Ano 2010:
Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.

Ano 1978:
Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.

Ano 2010:
A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado ‘chocolate’ ao outro.

Ano 1978:
Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.
Amanhã são colegas.

Ano 2010:
A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.

Ano 1978:
O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque ‘alguma deves ter feito’

Ano 2010:
Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te
desculpa e compra-te uma Playstation 3.

in: http://ainanas.com

Para todos os acabados da margem sul

terça-feira, maio 04, 2010

A última Famel



Filme Realizado em 2009 por Jorge Montereal, filmado em Águeda com a participação de José Carlos Pereira, Pedro Anjo, Ana Brito e Cunha. Uma comédia bem portuguesa um pouco saudosista à roda de uma Famel XF17. Primeira Transmissão feita pela Benfica TV

A moda das calças em baixo


A VERDADEIRA HISTÓRIA
Blogue de jasg08 :GENUINAMENTE LUSITANO, A MODA GAY DAS CALÇAS ABAIXO DA CINTURA

Esta tendência nasceu nas prisões dos Estados Unidos. Os reclusos que estavam receptivos a relações sexuais com outros homens tiveram que inventar um sinal que passasse despercebido aos guardas prisionais para não sofrerem consequências... Por isso, quem usasse calças descaídas por baixo do rabo estava somente a mostrar que estava disponível para ter sexo anal com outros homens...

E assim nasce uma moda. Um look super cool, gay!...